A “TRANSIVERSIDADE” E A CONSTRUÇÃO DO COLETIVO “UNETRANS+” NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
Palavras-chave:
Pessoas trans, Acesso, UniversidadeResumo
A política de cotas para inclusão de pessoas travestis, transgênero e transexuais nas universidades deve ser observada como um mecanismo de combate às desigualdades, promovendo a equidade no ensino superior. A Universidade do Estado da Bahia – UNEB adota essa política de cotas para ingresso nos seus cursos por. Todavia, promover o ingresso dessas pessoas na Universidade não é garantir a sua permanência. Muitas barreiras ainda precisam ser rompidas. Desse modo, o objetivo geral deste artigo é fazer uma reflexão crítica sobre o acesso das pessoas LBGTQIAPN+ às universidades, com o propósito de abordar questões que podem ser objeto de melhoria para propiciar não só o acesso, mas também a permanência. Por meio de uma pesquisa de cunho bibliográfico, mas que também envolveu a observação e a análise de informações fornecidas pelo Coletivo Unetrans+, concluímos que o implemento das cotas para transexuais, travestis e transgêneros é um caminho para a equidade social na educação superior, assim como busca o combate contra o preconceito estrutural e a exclusão social. Além disso, a experiência da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em adotar cotas para essa população demonstra um avanço significativo referente a diversidade, que propicia o reconhecimento das identidades trans dentro da sociedade. É importante que as universidades apoiem a criação de coletivos, a exemplo do Coletivo Unetrans+, pois são eles importantes aliados na luta pelo acesso às universidades e mais do que isso, na luta pela permanência das pessoas no mundo universitário. O ambiente acadêmico precisa ser plural e acolhedor.
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