DA EXPECTATIVA À REALIDADE: observações de estágio sobre o desafio de emancipação dos alunos das escolas da rede pública
Palavras-chave:
Desafios de estágio, Ensino de sociologia, Estágio curricular supervisionadoResumo
Este artigo é fruto de uma experiência de estágio curricular obrigatório do curso de licenciatura
em Ciências sociai em Vitória da conquista, Bahia. O estágio que foi realizado de junho à
setembro de 2023 com as turmas de 1º e 2º ano do ensino médio, turno vespertino, de uma
escola pública, estadual, situada na zona oeste desta cidade. As percepções obtidas e refletidas
a partir da perspectiva de Bourdieu (2015) e Foucualt (2014) adensados com as contribuições
de Paulo Freire (2020) e bell hooks (2017) me levam a ilustrar duas fases do estágio –
observação participante e regência –, onde a escola é tida como um meio de emancipação que
sofre interferências sistemáticas, institucionalizadas e pessoais dos seus agentes de ação em
relação aos agentes assistidos, ao mesmo tempo que apresenta ferramentas para burlar essas
infiltrações da mão do progresso vazio que insiste em dizimá-la. A educação é, pois, a própria
ferramenta do seu desenvolvimento e libertação das amarras do sistema, de construção do ser
social, de emancipação do cidadão humanizado e das possibilidades de progresso individual
das juventudes rumo às conquistas do ensino superior.
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Referências
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