EM DEFESA DA IMPLANTAÇÃO DA CLASSE HOSPITALAR NO “CASTELINHO” DO HGPV, JEQUIÉ: experiências em busca da afirmação de um campo de trabalho para os pedagogos
Palavras-chave:
Atuação do pedagogo, Classe hospitalarResumo
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN - Lei
n.º 9.394), em 20 de dezembro de 1996, os educadores brasileiros parecem ter sido
despertados para considerarem a importância do trabalho humanizador, a ser
aplicado na mitigação das necessidades – programadas e furtuitas – que atingem aos
estudantes das escolas básicas do país. Dentro da categoria de sujeitos a qual esse
conceito de trabalho humanizador deve ser aplicado concretamente, a atuação do
pedagogo em classes hospitalares, professores de outras áreas e profissionais da
saúde pediátrica é reconhecida como algo de importância fundamental, posto que,
estudos comprovam uma redução significativa do tempo de internação das crianças e
adolescentes em hospitais que dispõem de tais classes. Esse trabalho questiona,
outrossim, o que pode a pedagogia fora da escola?; o que pode a pedagogia na classe
hospitalar?. Baseando-se em experiências concretas de ensino aprendizagem
realizada em ambientes de acolhimento e promoção da saúde de Jequié, nesse artigo
debate-se a importância do trabalho que o/a pedagogo/a pode realizar nas classes
hospitalares, mas sem perder de vista que a escola é a outra ponta desse processo
de relacionamento que favorece a humanização dos tratamentos de saúde para as
crianças hospitalizadas por períodos superiores a 15 dias. Concluindo, reconhece-se
que não temos hoje, formação institucionalizada sobre a atuação do/a pedagogo/a
nas classes hospitalares e assim, compassadamente, prudentemente, o artigo quer
levantar interesse sobre o tema, para que, no futuro próximo, possa-se garantir a esse
profissional, trabalho nesse ambiente desafiador.
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Referências
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