IMPACTOS DO PÓS-ESTRUTURALISMO: AS TRAVESTIS EM SITUAÇÃO DE SUBALTERNIDADE
Palavras-chave:
Pós-estruturalismo, desconstrução, respeitoResumo
Falar do pós-estruturalismo em uma sociedade estruturalista é romper com os conceitos de verdade é estar sempre em processo de desconstrução, de signo, significado e significante, do jogo, do sujeito enquanto ser no centro. Afinal, o pós-estruturalismo veio para fortalecer as ideias de respeito, liberdade, situação de aceitação, dentre outras. Neste sentido, as travestis vivem em situação de subalternos, travam lutas em prol de mudanças das políticas públicas na direção de igualdade. A relação de poder é bastante visível neste processo de busca pela aceitação das travestis, são perceptíveis os embates políticos para aprovação de leis que garantam seus direitos, mediante estas lutas, foram alcançadas conquistas que, por sua vez, ainda precisam melhorar. O descaso com os homossexuais e em particular com as travestis, faz com que esta luta fique ainda mais fortalecida, mesmo diante de tanto preconceito, o fato marcante que se destaca, é o descaso e o preconceito constante com as travestis. O que aqui se apresenta, é a busca por direito e respeito das travestis em uma perspectiva, onde eles possam andar e desfrutar do direito de igualdade e expressão.
Downloads
Referências
ANTRA, Articulação Nacional de Transgêneros, 2006. Acesso em 15 de junho de 2024, disponível em http://pessoal.atarde.com.br/marccelus2/antra/plantao.htm
BUTLER, Judith. Gender trouble. Feminism and the Subversion of Identity. New York; London: Routledge, 1990.
BUTLER, Judith. “How Bodies come to Matter: An Interview with Judith Butler”, Signs. Journal of Women in Culture and Society, vol. 23, n.º 2, pp. 275-286 (Interview with Irene Costera Meijer and Baukje Prins), 1998a.
BUTLER, Judith. Mecanismos psíquicos del poder. Teorías sobre la sujeción. Madrid: Ediciones Cátedra-Universitat de València-Instituto de la Mujer, 2001a [1997].
BUTLER, Judith. “Troubling Philosophy: Interview with Judith Butler”, Women´s Philosophy Review, n.º 18, pp. 7-8 (Interview with Alessandra Tanesini), 1998b. BUTLER, Judith. Undoing Gender. New York-London: Routledge, 2004a.
CONDE, M. C. O movimento Homossexual Brasileiro, sua trajetória e seu papel na ampliação do exercício da cidadania. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2004.
DERRIDA, Jacques. Força de Lei: o fundamento místico da autoridade. Tradução: Leila Perrone-Moises – 2. Edição. São Paulo: Editora WMF Marins Fontes, 2010.
DERRIDA, Jacques. “Firma, acontecimiento, contexto”, em Jacques Derrida, Márgenes de la filosofía. Madrid: Cátedra, pp. 347-372, 1989.
DERRIDA, Jacques (1997). A farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras.
DICIONÁRIO DO AURÉLIO. Versão eletrônica, julho 1994.
FACCHINI, R. O movimento homossexual no Brasil: recompondo um histórico. Cad. AEL, v.10, n.18/19, , p. 84-123, 2003. FACCHINI, R. Sopa de letrinhas?: movimento homossexual e a produção de indentidades nos anos 1990. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. FERNANDES, f. B. . Muito prazer, sou CELLOS, sou de luta: a produção da identidade ativista homossexual. RIO GRANDE: Fundação Universidade Federal do Rio Grande, 2007.
GALVÃO, J. AIDS no Brasil: A agenda de construção de uma epidemia. São Paulo: ABIA e Editora 34, 2000. MAC RAE, Edward. A construção da igualdade: identidade sexual e política no Brasil da Abertura. Campinas: Editora da Unicamp, 1990.
KULICK, Don. Travesti - prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. KULICK, Don. Travesti - prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.
LOURO, G. Magistério de 1º grau: um trabalho de mulher. Educação e Realidade. Vol. 14(2), jul/dez 1989.
LOURO, G. Gênero, História e Educação: construção e desconstrução. Educação e Realidade. Vol.20 (2), jul/dez. 1995a.
MELUCCI, A. A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas. Editora Vozes, 2001. MACHADO, Frederico Viana. Muito Além do Arco-Íris: A Constituição de Identidades Coletivas entre a Sociedade Civil e o Estado. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2007.
OLIVEIRA, Manoel Carlos Uchoa de. Desconstrução e direito: uma leitura sobre “Força de Lei: de Jacques Derrida. Recife: O autor, 2011. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade Federal de Pernambuco. CCJ. Direito, 2011.
PELUDIO, Larissa. Contemporânea- Dossiê Saberes Subalternos – Subalterno, quem cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós-colonialismos, feminismos e estudos queer, V.2, p. 395-418, jul-dez 2012.
PERES, W. Subjetividades das Travestis Brasileiras: Interfaces entre estigmas e construção da cidadania. Trabalho apresentado no Seminário Internacional Fazendo Gênero 7: Gênero e Preconceitos. Florianópolis: Santa Catarina, 2006. Disponível em: http://www.fazendogenero7.ufsc.br/artigos/W/Wiliam_Siqueira_Peres_16.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.