Aconselhamento genético enquanto ferramenta de prevenção da anemia falciforme

Autores

Palavras-chave:

Anemia falciforme., Aconselhamento genético., População Negra.

Resumo

A anemia falciforme (AF) é uma doença genética que resulta na produção de hemoglobina S (HbS), deformando os glóbulos vermelhos e prejudicando o transporte de oxigênio. No Brasil, a AF revela desigualdades no acesso a cuidados de saúde, especialmente entre a população negra, que é a mais afetada. O objetivo do presente estudo foi descrever o uso do aconselhamento genético na prevenção e controle da DF. Tratou-se de um estudo de revisão integrativa, utilizando a base de dados Biblioteca Virtual de Saúde, em artigos originais em português, publicados entre 2019 a 2024. A busca foi feita por meio de termos vinculados aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “anemia falciforme”, “aconselhamento genético” e “assistência em saúde”. Desafios como a triagem neonatal inadequada e a falta de tratamento adequado contribuem para diagnósticos tardios. O aconselhamento genético emerge como uma ferramenta crucial na prevenção da AF, promovendo conscientização e ajudando famílias a entender os riscos associados. A pesquisa destaca a necessidade de políticas de saúde que incluam a triagem e o tratamento adequado, visando melhorar a qualidade de vida dos afetados. A inclusão e a educação são essenciais para combater o estigma racial associado à doença e garantir um atendimento mais equitativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bárbara Luize Ferreira Muniz, Southwest Bahia State University

Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus de Jequié

Mario Silva dos Santos, Southwest Bahia State University

Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus de Jequié.

Bruna Sena Lopes, Southwest Bahia State University

Assistente social. Especialista em Serviço Social Políticas Públicas com Ênfase em Saúde Pública. Discente do Programa de Relações Étnicas e Contemporaneidade (PPGREC-ODEERE/UESB).

Antônio Carlos Santos Silva, Southwest Bahia State University

Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde II e ODEERE. 

Referências

REFERÊNCIAS

ASSUNÇÃO, Beatriz Ristow de; BARROS, Shenya Alves de Freitas; SANTOS, Camilla Carballido Dominguez. Anemia falciforme: uma revisão acerca da doença, novos métodos diagnósticos e tratamento. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 9, p. 856-863, 2017.

BATISTA, Luís Eduardo; BARROS, Sônia; SILVA, Naiara Gajo; TOMAZELLI, Priscila Caccer; SILVA, Alexandre da; RINEHART, Denise. Indicadores de monitoramento e avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Saúde e Sociedade, v. 29, n. 3, p. e190151, 2020.

CANÇADO, Rodolfo D.; COSTA, Fernando Ferreira; LOBO, Clarisse; MIGLIAVACA, Celina Borges; FALAVIGNA, Maicon; SOUZA FILHO, Homero C. R.; BUENO, Carolina Tosin; PINTO, Ana Cristina Silva. Sickle cell disease mortality in Brazil: real-world evidence. Blood, v. 138, Suppl. 1, p. 3025, 2021.

DEUZETE, da Assunção Tosta de; TEIXEIRA NETO, José. O conhecimento docente sobre a anemia falciforme: um olhar para as escolas de Itaberaba-Bahia. 1a ed. Piracanjuba-GO: Editora Conhecimento Livre, 2024.

DINIZ, Debora; GUEDES, Cristiano; BARBOSA, Lívia; TAUIL, Pedro Luiz; MAGALHÃES, Ísis. Prevalência do traço e da anemia falciforme em recém-nascidos do Distrito Federal, Brasil, 2004 a 2006. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 1, p. 188-194, 2009.

DORMANDY, E.; GULLIFORD, M.; BRYAN, S.; ROBERTS, T. E.; CALNAN, M.; ATKIN, K.; KARNON, J.; LOGAN, J.; KAVALIER, F.; HARRIS, H. J.; JOHNSTON, T. A.; ANIONWU, E. N.; TSIANAKAS, V.; JONES, P.; MARTEAU, T. M. Effectiveness of earlier antenatal screening for sickle cell disease and thalassaemia in primary care: cluster randomised trial. BMJ, 2010 Oct 5;341., 2010.

MOTA, Clarice Santos; LIRA, Altair dos Santos; QUEIROZ, Maria Candida Alencar de; SANTOS, Márcia Pereira Alves dos. Àgô Sankofa: um olhar sobre a trajetória da doença falciforme no Brasil nos últimos 20 anos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, p. e06772023, 4 mar. 2024.

NASCIMENTO, Lia Midori Meyer; SEPÚLVEDA, Cláudia de Alencar Serra e; ARTEAGA, Juan Manuel Sánchez. Doença falciforme: uma doença racial? Fundamentos. [s.l: s.n.]. Disponível em: https://sarahbaartman.pro.br/wp-content/uploads/2021/07/TEXTO_1_FUNDAMENTOS_ANEMIA.pdf. Acesso em: 29 de novembro de 2024.

SALVADOR, secretaria de saúde de. Dia 19 de junho Dia Mundial de Conscientização Sobre a Doença Falciforme. A Bahia possui o maior número de incidência da doença no Brasil. Disponível em: http://www.saude.salvador.ba.gov.br/. 17 set. 2019. Acesso em: 18 abr. 2023.

Downloads

Publicado

2024-11-28

Como Citar

BERBEL, Emilly Moraes; MUNIZ, Bárbara Luize Ferreira; DOS SANTOS, Mario Silva; LOPES, Bruna Sena; SILVA, Antônio Carlos Santos. Aconselhamento genético enquanto ferramenta de prevenção da anemia falciforme . Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira, [S. l.], v. 2, p. 41–50, 2024. Disponível em: http://anais2.uesb.br/index.php/sepab/article/view/1537. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

v. 2 (2024): Anais da XX Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira & do VII Fórum de Educação: Leis 10.639/03 e 11.645/08 Gênero, Diversidade sexual

Seção

Trabalhos completos - GT 01 - Etnicidade, Memória e Educação

Licença

Copyright (c) 2024 Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Você é livre para:

Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.

Sob os seguintes termos:

Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.

Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.