O ATRAVESSAMENTO ÉTNICO NA SALA DE AULA: UMA CONSTRUÇÃO METODOLÓGICA DAS PROFESSORAS DO PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO AMARGOSA-PRALLER
Palavras-chave:
Etnicidade, Formação docente e Alfabetização de crianças negras.Resumo
O presente artigo tem como objetivo central investigar o atravessamento étnico na sala de aula das turmas do Programa de Alfabetização e Letramento Amargosa-PRALLER, através da pesquisa em andamento do Programa de pós-graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade que busca investigar sobre as diferentes etnicidades das professoras do Programa de Alfabetização e Letramento Amargosa-PRALLER. Assim, a investigação está sendo realizada na Escola Municipal Vivalda Andrade Oliveira, nas turmas de 1º ano do Ensino Fundamental Séries iniciais, usando como método de pesquisa a Etnopesquisa-formação, através de uma pesquisa qualitativa, com entrevista semiestruturada e observação participante que forneceram os materiais necessários para a produção empírica nesta pesquisa. Logo, a análise das informações foi realizada através da organização das categorias de análise cautelosa e dialógica com o processo individual de cada colaboradora, usando as epistemologias e leituras dos materiais produzidos, como também os referenciais teóricos que atravessaram essa construção empírica das etnicidades e formação docente. Desse modo, os dados obtidos foram organizados em categorias de análises, sendo elas: Etnicidade, formação docente e alfabetização de crianças negras, buscando alcançar a elaboração de um debate em torno dos objetivos traçados neste estudo.
Downloads
Referências
GOMES, Nilma Lino; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. O desafio da diversidade. In:______. (Orgs.). Experiências Étnico-Culturais Para a Formação de Professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 13-33.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Caminhos da Identidade. SP, Unesp / Brasilia, 2006.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Nacionalidade e etnicidade em fronteiras. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2005.
BARTH, Fredrik. Ethnic groups and boundaries: the social organization of culture difference. London: George e Allen & Unwin, 1969.
CUNHA, Manuela Carneiro da. “Etnicidade: da cultura residual, mas irredutível”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: mito, história, etnicidade. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 97-108
ZIVIANE, Denise Conceição das Graças. A cor das palavras: a alfabetização de crianças negras entre o estigma e a transformação. Belo Horizonte: Mazza, 2012.
CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6. ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 201
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador. Saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis, RJ: vozes, 2017.
SANTANA, Marise de. Etnicidades ou lutas religiosas “ crentes”, católicos e “macumbeiros” no Recôncavo Baiano. Etnicidade em Trânsitos. Estudos sobre Bahia e Luanda. org. Marise de Santana, Edson Dias Ferreira e Washington Santos Nascimento. Rio de Janeiro, UNIAFRO, 2017.
SANTANA, Marise de. Quem não senta pra aprender, não levanta pra ensinar: uma aula com a Griot Marise de Santana.In. Narrativas Ancestrais: histórias e trajetórias de mulheres negras na Bahia / Organizadores Luzi Borges, Marise de Santana, Washington Nascimento. - Rio de Janeiro, RJ:Autografia, 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.