TEATRO DAS OPRIMIDAS PRETAS: ENCENADORAS DE SUAS LUTAS E PESQUISADORAS DE SUA ANCESTRALIDADE

Autores

Palavras-chave:

Processo Criativo, Ancestralidade, Teatro, Feminismo Negro

Resumo

Neste artigo contarei histórias. Falarei sobre as primeiras ações realizadas na oficina intitulada Teatro das Oprimidas Pretas ministrada por mim dentro da disciplina Estágio Supervisionado I com Encenação: práticas de montagem durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE) em 2021. A oficina foi dividida em quatro etapas: o encontro das pretas; o processo criativo; a criação das microcenas e, por fim, o nascimento de Gbogbo mi que, no mesmo ano, foi contemplada no 1° Edital do Festival de Cenas Curtas da UESB. Autoras pretas caminham neste trabalho ao lado das participantes da oficina. Chamo-as de encenadora por se tratar de encenadoras de suas próprias histórias, como apontado por Bárbara Santos (2019), Djamila Ribeiro (2015) e Chimamanda Ngozi Adichie (2019). Nas considerações finais, analiso o efeito da oficina entre as encenadoras, especialmente, entre minha mãe e minha vó que também estão em cena. Esta análise teve por base o conceito interseccionalidade de Carla Akotirene (2021).

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Biografia do Autor

Ana Lécia Santos Felipe, Southwest Bahia State University

Discente do curso de pós-graduação da UESB. annalessya1818@gmail.com

 

Referências

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SANTOS, Barbara. Teatro Das Oprimidas. Rio de Janeiro: Casa Philos, 2019.

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

FELIPE, Ana Lécia Santos. TEATRO DAS OPRIMIDAS PRETAS: ENCENADORAS DE SUAS LUTAS E PESQUISADORAS DE SUA ANCESTRALIDADE. Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira, [S. l.], p. 422–449, 2024. Disponível em: http://anais2.uesb.br/index.php/sepab/article/view/720. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Trabalhos completos - GT 01 - Etnicidade, Memória e Educação