MOVIMENTO DE DENTRO PRA FORA DA MULHER QUE SE DECLARA PARDA: MEU NASCIMENTO REFLETIDO NA REDENÇÃO DE CAM

Autores

  • Aida Lomanto Couto
  • Antônio Carlos Santos Silva Southwest Bahia State University image/svg+xml

Resumo

Este texto é uma narrativa tecida a partir da experiência de uma mulher que se declara parda e ao fazer o curso de extensão em Saúde da População Afro-brasileira no O ODEERE – Órgão de Educação e Relações Étnicas: Saberes e práticas dos Legados Africanos, Indígenas e Quilombolas, vinculada à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Percebe-se com vários questionamentos a respeito de sua origem e os conceitos étnicos raciais acerca da atuação profissional como psicóloga, deparando-se com reflexões o quanto o racismo atravessa o processo da identidade da pessoa e suas relações interpessoais, como também a quanto afeta a saúde mental e física de quem vivencia o racismo.   

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Biografia do Autor

Aida Lomanto Couto

Psicóloga Clínica. Com Especialização Lato Sensu em Neuropsicologia e Psicologia Humanista com Abordagem Centrada na Pessoa. E-mail: ainda.lot.cot@gmail.com

Antônio Carlos Santos Silva, Southwest Bahia State University

Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde II e ODEERE. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). E-mail: antonio.silva@uesb.edu.br

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

COUTO, Aida Lomanto; SILVA, Antônio Carlos Santos. MOVIMENTO DE DENTRO PRA FORA DA MULHER QUE SE DECLARA PARDA: MEU NASCIMENTO REFLETIDO NA REDENÇÃO DE CAM. Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira, [S. l.], p. 632–645, 2024. Disponível em: http://anais2.uesb.br/index.php/sepab/article/view/747. Acesso em: 19 set. 2024.

Edição

Seção

Trabalhos completos - GT 02 – Etnia, Gênero e Diversidade Sexual