MOVIMENTO DE DENTRO PRA FORA DA MULHER QUE SE DECLARA PARDA: MEU NASCIMENTO REFLETIDO NA REDENÇÃO DE CAM
Resumo
Este texto é uma narrativa tecida a partir da experiência de uma mulher que se declara parda e ao fazer o curso de extensão em Saúde da População Afro-brasileira no O ODEERE – Órgão de Educação e Relações Étnicas: Saberes e práticas dos Legados Africanos, Indígenas e Quilombolas, vinculada à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Percebe-se com vários questionamentos a respeito de sua origem e os conceitos étnicos raciais acerca da atuação profissional como psicóloga, deparando-se com reflexões o quanto o racismo atravessa o processo da identidade da pessoa e suas relações interpessoais, como também a quanto afeta a saúde mental e física de quem vivencia o racismo.
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Referências
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