A LINGUAGEM NO BANHEIRÃO: PEGAÇÃO E RESISTÊNCIA?

Autores

  • Davi Santos da Silva Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Alexandre de Oliveira Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro image/svg+xml

Palavras-chave:

Linguagem, Banheirão, Resistência, LGBTQIA+.

Resumo

Este trabalho reflete sobre a linguagem utilizada no fazer banheirão, bem como estabelece uma relação com pegação e resistência, majoritariamente do público LGBTQIA+. Especificando o banheiro como uma válvula de escape dos regimes heteronormativos, sendo assim um ato de resistência desta comunidade abjeta e marginalizada. Com metodologia de caráter qualitativo, exemplificamos a descrição das experiências vividas pelo autor do artigo, bem como uma contextualização, que se embasa em Paul Preciado (2019), Judith Butler (2021, 2018), Michel Foucault (1985), Anderson Ferrari (2015) e Richard Miskolci (2021).

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Biografia do Autor

Davi Santos da Silva, Southwest Bahia State University

Mestrando do Curso de Pós-graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, david15silva@hotmail.com; bolsista pela FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Processo nº 072.4195.2022.0012386-57).

Alexandre de Oliveira Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor orientador: Doutor em Ciências da Literatura, Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, alexandre.pro@gmail.com.

Referências

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

DA SILVA, Davi Santos; FERNANDES, Alexandre de Oliveira. A LINGUAGEM NO BANHEIRÃO: PEGAÇÃO E RESISTÊNCIA?. Semana de Educação da Pertença Afro-Brasileira, [S. l.], p. 522–532, 2024. Disponível em: http://anais2.uesb.br/index.php/sepab/article/view/758. Acesso em: 19 set. 2024.

Edição

Seção

Trabalhos completos - GT 02 – Etnia, Gênero e Diversidade Sexual