OS BRASIS E A LINGUAGEM: A ORALIDADE ENQUANTO FONTE DE PRESERVAÇÃO NO SERTÃO NORDESTINO

Resumo

O presente estudo busca elucidar o exercício do pensamento no que se refere as relações políticas, econômicas, sociais e culturais que caracterizam a formação do sertão nordestino, destacando o papel da cultura negra, na construção de uma pluralidade de hábitos e crenças. Em relação a consolidação de práticas educacionais que ultrapassam o ambiente de sala de aula, é importante evidenciar, os processos histórico-sociais que caracterizam determinadas regiões; reconhecendo a diversidade linguística no Brasil colonial e sua influência sobre o português, destacamos neste estudo, a oralidade e consequentemente a literatura oral. É relevante compreender, que o meio em que se vive, corrobora diretamente para a formação dos indivíduos enquanto sujeitos ativos no mundo. Dessa maneira, entender a formação do dos sertões nordestinos e  a participação ativa dos negros e indígenas neste processo, desnuda todo o processo de miscigenação que, relacionado ao ideário da educação popular, contribui para a sistematização de um arcabouço antropológico, que se dilui no regionalismo, nos processos de ensino-aprendizagem bem como nas práticas coletivas e individuais de cada comunidade.