BIOCARVÃO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS: UMA ALTERNATIVA PARA O MANEJO AGRÍCOLA EM CONDIÇÕES DE ESTRESSE SALINO
Palavras-chave:
pirólise, palha de café, caroço de umbuResumo
A salinidade da água de irrigação prejudica o manejo de culturas agrícolas, mas pode ser atenuada pela aplicação de biocarvão no solo. O alto teor de carbono no biocarvão pode auxiliar na mitigação do estresse salino devido sua capacidade em adsorver íons salinos. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi determinar o teor de carbono fixo de biocarvão oriundo de dois resíduos agroindustriais, palha de café e caroço de umbu.. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, sendo os tratamentos compostos por dois resíduos agroindustriais (caroço de umbu e palha de café) e duas temperaturas de pirólise (300 e 450 °C), com cinco repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. O teor de carbono fixo das amostras foi determinado de acordo a NBR 8112 (adaptada). O biocarvão do caroço de umbu apresentou maior teor de carbono fixo, principalmente quando utilizada a temperatura de 450 °C. Nesse sentido, verifica-se o maior potencial benéfico do uso desse resíduo agrícola na produção de biocarvão auxiliando no manejo agrícola em cultivos sob condições de estresse salino.
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