MUDANÇAS NO CARBONO E GLOMALINA DE AGREGADOS BIOGÊNICOS E FISIOGÊNICOS DO SOLO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS E MONOCULTIVO DE CAFÉ

Autores

  • Eryca Porto de Oliveira Sales Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Patrícia Anjos Bittencourt Barreto-Garcia Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Paulo Henrique Marques Monroe Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Talita Oliveira dos Santos Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Kyegla Beatriz da Silva Martins Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Lucas de Andrade Santos Southwest Bahia State University image/svg+xml

Palavras-chave:

classes de agregados, matéria orgânica do solo, carbono lábil

Resumo

Neste trabalho, objetivou-se responder as seguintes questões: os sistemas agroflorestais e monocultivo de café influenciam a origem de formação dos agregados? Como essa influência se reflete nos níveis de carbono orgânico e glomalina dos agregados biogênicos e fisiogênicos do solo. Para isso, foram avaliados três sistemas de cultivo de café (SAFG – sistema agroflorestal de café com grevílea, SAFC – sistema agroflorestal de café com cedro e CM – monocultivo de café), e uma floresta nativa, utilizada como referência, no município de Barra do Choça, Bahia. Em cada sistema, foram delimitadas quatro parcelas, nas quais foram coletadas amostras de solo e realizado um peneiramento para obtenção de agregados >6 mm. Os agregados >6 mm foram classificados morfologicamente em agregados biogênicos, fisiogênicos e intermediários. Determinou-se os teores de carbono orgânico total e lábil (solo e das classes morfológicas), e de glomalina das classes morfológicas. A composição dos sistemas de cultivo de café não influenciou a origem de formação dos agregados, mantendo a predominância dos agregados biogênicos. O SAFG teve maiores teores de carbono orgânico e glomalina dos agregados biogênicos e fisiogênicos, enquanto o SAFC e CM promoveram redução.

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Referências

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Publicado

2024-12-19