A CONTRA-CONSERVA: PRÁTICAS ARTÍSTICO-PEDAGÓGICAS NO ENSINO

Resumo

A contra-conserva surge a partir da compreensão dramática de que temos atos espontâneos e conservados culturalmente, podendo as conservas contribuírem para o desenvolvimento educacional dos sujeitos ou causar estagnação, impedimentos ao desenvolvimento educacional. É para esta segunda que serve a contra-conserva, o rompimento com a estagnação. Este texto, partindo do relato de experiência como método de escrita, apresenta a arte como metodologia de ensino, pautando as relações, seus agentes e possibilidades, como espaço de elucubração de processos de ensino-aprendizagem adequados à cada demanda. Ao propor um detalhamento, o texto relata quatro experiências de ensino: Banca 1, Banca 2, Estágio 1 e Estágio 2. Cada item detalhado apresenta particularidades das relações que o texto discute mais a frente. Essas relações são ainda divididas em relações composicionais (referente aos agentes que a compõem) e relações situacionais (referente a possibilidade de se relacionar). Todos esses elementos têm por objetivo facilitar a compreensão do que o autor deseja discutir enquanto ensino dramático e artístico-pedagógico, uma ação mobilizadora de afetos, signos e sentidos.